Catatau: Nas entrelinhas, uma salada partidária

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Eleição para o governo do Paraná em 2010 tem que passar por Brasília. Há interesse do tucanato na voz do seu principal pretendente mor-presidenciável, de que o partido possa atrair o PMDB regional, e o nome certo, para essa missão, seria o representante do tucano do Paraná no senado (que anda transitando pelas bandas do PMDB regional), o que retiraria o atual prefeito da cidade de Curitiba da jogada.

Porém se, o atual prefeito de Curitiba for postulante ao cargo de governador, o seu vice assume a prefeitura, que acabará se tornando partidária do PSB, que é da base de Lula, que é aliado do PDT, que é do irmão do então senador do Paraná representante do partido dos tucanos. Aí a coisa é uma questão de família.

Senão, conserva-se o representante tucano na prefeitura de Curitiba, e assim os ventos sopram a favor do postulante pretendente mor-presidenciável e do senador paranaense, todos da família tucanato.

Mas, por outro lado, o partido do titio presidente da República Federativa do Brasil, precisa de um candidato forte aqui no Estado para dar visibilidade de palanque a postulante sucessora federal, e por que não o senador representante aqui do estado pelo PDT? A idéia agrada o PT e também o senador do PDT. Aí novamente é uma questão de família.

Lembrem-se: O senador tucano representante do Paraná tem prestígio nacional e não é de se estranhar, se em breve, venha a assumir a liderança da casa no senado. É prestígio para ninguém botar defeito (se repete durante os seus mandatos). E com direito a destaque na imprensa.

Bom, resumindo, o PMDB está nos projetos dos tucanos e dos partidários oficiais da República, o que explica a atual frieza e indiferença sobre as questões da eleição para a cadeira da Câmara Federal. Pois, o veterano do PMDB-ista é do grupo paulista próximo do principal pretendente mor-presidenciável tucano.

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Tá difícil de entender?

O texto está um tanto intrincado e complexo?

Está escrito de um jeito meio complicado e pouco coeso?

Habitua-se, toma-te por hábito, por que assim é a política. Entendeu?

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