terça-feira, junho 22, 2010

A temporada de ócio no Congresso



O papo é que em junho tem feriado de Corpus Christi. Em junho começa as convenções partidárias. Em junho inicia os jogos da Copa do Mundo de Futebol. Em julho começa o recesso branco parlamentar. Em agosto está oficializado o início das campanhas eleitorais. Em setembro, a reta final das campanhas para as eleições. Em outubro, as eleições.

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Porém, no entanto, segundo uma declaração do presidente do senado e coroné do Maranhão pelo partidão de todos os governos, PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro): “Há um ledo engano no conceito que se cria em relação ao recesso parlamentar. Um político vive permanentemente trabalhando”.

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Em suma; O coroné do Maranhão, mas senador eleito pelo estado do Amapá (que me perdoe os amapaenses que optaram pelo partidão que costura apoio em todos os governos para não perder a representatividade), dentro de todo o direito que lhe merece, precisa aprender a discernir que quando um político acorda cedo para visitar as bases políticas a fim de trabalhar em benefício de uma campanha em pró de sua eleição é uma coisa. Outra coisa é procurar justificativas para explicar a ociosidade parlamentar.

Falha e pesa também, à memória deste ilustre parlamentar, o fato de que ele ainda não captou a verdadeira função do comprometimento que lhe foi imposto depois de conquistar uma procuração outorgada pelo povo onde diz que o parlamentar deve trabalhar na função de legislar, de discutir políticas, de aprovar projetos, de debater temas contundentes à sociedade. E não apenas, aplicar e manter uma relação íntima de estudo aplicado sobre a cultura política do colonialismo português que favorece o entendimento de que o estado é uma extensão do seu próprio patrimônio. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

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Ah! A expectativa é de que, em agosto e setembro, os parlamentares apareçam no Congresso apenas 15 dias para firmar compromisso de trabalho. Porém, o salário de R$ 16.000,00, no entanto, será depositado na íntegra e com todas as benesses econômicas previamente calculadas para restituir ressarcimentos e despesas funcionais de infra-estrutura que constitui o trabalho de um parlamentar.


Postado por Sandro Ostroski