quinta-feira, agosto 13, 2009

O jeitinho brasileiro de ganhar a vida no entreposto de gabinetes




Um agente de viagens que exercia a função de marcar as passagens, enfrentar as filas nos guichês das companhias aéreas e emitir bilhetes para aqueles parlamentares que por ventura ficavam com a cota estourada, ou seja, uma espécie de despachante aéreo que encurtava o caminho das filas e marcava os assentos no avião, é suspeito de comprar créditos de parlamentares.

A questão do suposto deságio só foi possível, após a descoberta de um crachá de circulação emitido pela Câmara Federal e pertencente a um dos seis parlamentares investigados pela Corregedoria da Câmara sobre a venda de créditos de passagens aéreas.

O agenciador “que atuava na maior das boas intenções” em auxiliar parlamentares com créditos estourados, afirmou que prestava serviços gratuitos para cerca de 30 deputados. Uma espécie de ... uma mão lava a outra, pois, o lucro era obtido através das indicações feitas nos gabinetes.

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Já, o suposto parlamentar, principal envolvido no fato de repassar o crachá de circulação emitido pela Câmara Federal vencido desde o mês de fevereiro à mão de uma terceira pessoa (para que o agenciador pudesse circular livremente pelos gabinetes), e atual deputado federal pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) representante legítimo do estado do Maranhão (MA – coincidência ?!?), nega a mancha de batom na cueca.

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O jeitinho brasileiro de ganhar a vida é o álibi do agenciador que afirma que seu trabalho é incompreendido. Ele já depôs na Polícia Legislativa da Câmara, e, ao contrário de outros agentes de viagens, não foi indiciado nos inquéritos de comércio de passagens aéreas (aí é que entra o caroço no angu).

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Ironia:
De ilegal, somente a questão da falsidade ideológica. Mas isso não há ser nada, afinal, a gosto para tudo, até mesmo no jeito de tomar injeção na testa.

A gratuidade não gera desconfiança no bom entendimento de certos parlamentares. E nem mesmo quando a esmola é demais, o santo congresso acredita!!!

quarta-feira, agosto 12, 2009

Apoio tupiniquim



O presidente deposto de Honduras, José Manuel Zelaya, chegou ao Brasil para pedir que paises latino-americano, adotem medidas enérgicas contra o grupo hondurenho que assumiu o poder depois de um golpe de Estado.

Ele afirma que sua detenção por militares, em 28 de junho, e sua posterior deposição é um delito grave e que vai de encontro ao conceito democrático.

Zelaya sobretudo, solicita apoio incondicional por parte dos EUA (Estados Unidos da América), com quem mantivera cerca de 70% de suas atividades econômicas, culturais, militares e políticas vinculadas à potência norte americana.

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A diplomacia brasileira demonstra e reconhece Zelaya como legítimo mandatário hondurenho, agora, só resta saber, se o presidente dos Estado Unidos, Barack Obama, compactua do mesmo entendimento, afinal, Golpe de Estado é uma resolução extrema e delicada.

Ah! Se Honduras tivesse reserva de petróleo.

A problemática política



A direção nacional dos Tucanos (PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira) solicitou uma nova pesquisa de intenção de voto, para verificar a temperatura do eleitorado paranaense para o ano que se aproxima.

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A sondagem visa orientar a escolha dos candidatos na formação do palanque eleitoral para 2010 – e cá entre nós, a fogueira está armada e só resta o palito de fósforo. Beto Richa, prefeito de Curitiba, saiu com 46% dos votos contra 38% dirigidos ao senador Álvaro Dias, segundo o instituto de pesquisa Vox Populi.


Dinheiro de um no bolso de outro




Dinheiro do programa do Ministério das Cidades destinado à cidade de Foz do Iguaçu é redirecionado para Londrina devido a uma emenda parlamentar de autoria do deputado federal, Hidekazo Takayama (PSC), no valor de R$ 1 milhão, para readequações no entorno da antiga empresa Infibra.

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É a coincidência que coincide com o enlaço político.

A infertilidade produtiva do Senado


Dá tamanha canseira comentar os fatos recentes produzidos pelo senado, e principalmente aqueles onde envolve o presidente da Casa quase afastado, ex-presidente da república, coroné do Maranhão, mas eleito senador pelo estado do Amapá (que me perdoe os amapaenses que votaram num político pesando que ele era escritor) pelo partidão de todos os governos PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).

Como implica, as representações contra o presidente da Casa quase afastado, absorve um caráter de extrema delicadeza (e vários políticos já caíram por muito menos), o que deixa para nós (povo), uma imagem degradante de um senado, ou melhor, daquilo que deveria ser um conselho supremo de representantes indicados pelo povo para legislar em benefício do povo.

A oposição demonstra resistência e em meio às entrelinhas de um manifesto assinado por 39 dos 81 senadores (e isso equivale a quase 50% do pleito) lido em plenário, onde resultou em novos episódios de bate-boca devido a afirmação de que para iniciar a recuperação da dignidade do Senado é necessário a apuração com credibilidade de todas as denúncias contra a administração da Casa. Lógico, o afastamento do presidente da instituição é uma questão irrevogável, irrefutável, e que envolve ética acima de tudo. Detalhe, o PT (Partido dos Trabalhadores) não assinou a nota à primeira vista.

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Agora, o presidente do Conselho de Ética, senador Paulo Duque, suplente do suplente do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) do Rio de Janeiro (RJ), arquivou todos os processos contra o presidente da Casa, como já estava previsto e esperado. Ao todo, foram 11 processos despejados na gaveta e com a custódia da guarda da chave, nas mãos de uma pessoa com um cargo político de primeiro escalão e eleito sem o voto popular (ai que falta que faz uma reforma política séria).

A oposição afirma que irá recorrer no próprio Conselho de Ética (e aí cheira mais uma armação política para ganhar tempo e travar todo o trabalho que realmente seria sério para um senado produtivo, pois, é inevitável o afastamento do presidente da Casa para que o processo siga em andamento), o que estica o prazo dos próximos capítulos da novela “O Poder do Maranhão nas mãos do Amapá”.

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O DEM (Democratas) e os Tucanos (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira) necessitam apenas de cinco votos para jogar toda a merda no ventilador do plenário, mas o enrosco definitivo se dará com oito, e a responsabilidade do voto de Minerva, é a bancada do PT, que, sobre circunstâncias “ideológicas e políticas”, não admite a questão do ato secreto em que o presidente da Casa quase afastado, ex-presidente da república, coroné do Maranhão, mas eleito senador pelo estado do Amapá (que me perdoe os amapaenses que votaram num político pesando que ele era escritor) pelo partidão de todos os governos PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), José Sarney, nomeia o namorado da neta para um cargo comissionado – mas isso é ladainha.

Com a questão armada, a resultante é uma pressão política, de grandes proporções para a aliança firmada entre o PT/PMDB. Isso, o governo não quer, mas o afastamento de José Sarney (PMDB-AP), embora demorado, é inevitável, pois existem dissidências, tanto pelo PMDB, como pelo PT.

O Palácio do Planalto negocia com toda a força, mas a batata é quente e novamente veremos dardos tranquilizantes sendo disparados a esmo, em todas as direções, e cruzando o céu do plenário a fim de atingir o máximo denominador comum de políticos que levem a continuidade governamental para as eleições de 2010.

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A opinião pública está de olho.

Eu estou de olho.

Mas, divertido mesmo, é ouvir as frases de insultos proclamadas no púlpito da tribuna do plenário, quando algum político diz: tire esse seu dedo sujo da minha cara! E recebe como revérbero, a afirmação: Isso é porque você fica se encostando em mim.

É, (...) o buraco é mais em baixo !!!

E inicia a operação de salvamento



Abre as cortinas do Senado. O cenário está montado e os atores se posicionam para interpretar o arquivamento sumário dos pedidos de afastamento do então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), como garante o regimento interno. Fica fácil prever o arquivamento das representações contra Sarney, afinal, qual o conceito utilizado para nomear um presidente para assumir um Conselho de Ética? Um correligionário político partidário, suplente do suplente, sem voto popular algum e com a incumbência de analisar as 11 denúncias de irregularidade que acometem um companheiro de partido, mais que isso, um ex-presidente da república, coroné do Maranhão, mas eleito senador pelo Amapá (que me perdoe os amapaenses) pela legenda do PMDB de todos os governos.

Os sinais são tão evidentes. A manutenção de um peemedebista à frente do senado garante uma aliança nacional entre PT-PMDB para a sucessão do Palácio do Planalto em 2010, e mesmo que a oposição antecipe a intenção inútil de apresentar um recurso ao plenário do Conselho de Ética para que o arquivamento seja revisto, o suplente do suplente, representante do PMDB fluminense, eleito sem voto popular e incumbido de presidir o Conselho de Ética, já declarou não temer uma repercussão negativa de um eventual arquivamento das denúncias perante a opinião pública. “Já está tudo decidido, está apenas em segredo”, declarou o segundo suplente, Paulo Duque (PMDB-RJ).

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Um processo por quebra de decoro parlamentar coloca um mandato em risco, e diante do acirramento das acusações contra Sarney, os peemedebistas mudaram a estratégia e emplacaram Paulo Duque (PMDB-RJ) para a presidência do Conselho de Ética, um nome considerado irrestritamente fiel e cuidadosamente arquitetado pela bancada do PMDB juntamente com o dedinho de Renan Calheiros (AL), que tomou a frente dos acertos - eles fazem isso na nossa cara e de forma legal. Nesse caso, Sarney ficará automaticamente afastado da presidência da Casa, até a conclusão de uma eventual votação do processo em plenário, e que já sabemos qual será o veredicto, pois, o Conselho de Ética (que de Ética não tem coisa alguma e o que se está fazendo ali é política) pratica um discurso moralista que serve apenas para um dos lados, portanto, todos os caminhos levam para a reconstrução da imagem Sarney, embora todas as representações contra ele sejam de caráter extremamente delicado.

Bate-boca no plenário provoca apartes entre senadores do mesmo partido




A manutenção da presidência do Senado controlada hoje pelo ex-presidente da república, coroné do Maranhão, mas eleito senador pelo estado do Amapá (que me perdoe os amapaenses) pelo velho PMDB de guerra, José Sarney, está se tornando insustentável devido a enxurrada de denúncias que acometem e envolvem o clã do parlamentar.

Dissidentes peemedebistas trocam farpar na tribuna com sobras de adjetivos capazes de ilustrar as notas taquigráficas, transformando em argumentos plausíveis para a composição de tópicos frasais que poderiam originar um best-seller.

A teimosia pela manutenção do poder é tamanha que somente o presidente da Casa não enxerga que a sua resistência gera uma crise institucional que não permite o Congresso de avançar nos trabalhos e de levar adiante as reformas necessárias.

Na verdade quem engole os impropérios somos nós, pois o Senado já não passa credibilidade alguma e o conceito de ética esbarra quando senadores que assomem à tribuna questionam ações que eles mesmos já praticaram.

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Fatos Incômodos:

E não é fácil para nós (povo), engolir a participação desse atual presidente da Casa, na emissão de atos administrativos secretos, no desvio de dinheiro por meio de patrocínio através de empresas estatais, no uso da estrutura do Congresso, entre outras ...

Vamos ver o que os próximos momentos nos reservam, atualmente são seis denúncias e três representações no Conselho de Ética contra o presidente da Casa que gerou um aumento na temperatura no primeiro dia da sessão não deliberativa pós recesso parlamentar.


E o governo manda bala no Bolsa Família



O Governo Federal aumentou em praticamente 10% o rendimento do Bolsa Família, que atende atualmente, cerca de 11 milhões de pessoas aparentadas de baixa renda e cadastradas no plano de governo - que ainda pretende incluir mais 500 mil famílias em agosto deste ano e mais 500 mil em outubro, além de ampliar o índice de idade média que passará a considerar compatível ao programa, jovens com duração ordinária de vida de 16 anos.
Isso corresponde ao dobro da inflação dos últimos 12 meses. É um numerário imenso e um dinheiro que não estava previsto no Orçamento da União para este ano, o que significa que, haverá uma modificação na receita para se fazer atender a demanda do intento institucional do projeto.
É um problema sério e ninguém, ou melhor, nenhum político que se preze irá de encontro a um programa como esse. É complicado assumir uma posição contraditória, portanto, o Congresso certamente irá aprovar.
Fica muito difícil tecer críticas ao Bolsa Família. A situação é completamente esquizofrênica, porque ao mesmo tempo em que se critica um programa social dessa envergadura, se exige do Governo, um plano original que volte ao velho padrão de política que luta pela segurança, saúde e educação.
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O golpe é baixo e brutal, porque a liberação e a utilização do uso e fruto dos benefícios desse programa serão em pleno ano eleitoral, assim como, os seus efeitos políticos que apontam um aumento de 3% na aceitação do governo Lula, nas regiões onde o Bolsa Família está mais presente (segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas).
E se calcularmos que o benefício atinge 12 milhões e meio de famílias, que, multiplicado pela média de quatro pessoas, gera um numerário próximo a 60 milhões de indivíduos, isso resulta em algo correspondente a 30% da população brasileira.
O programa está mais para reforço eleitoral do que para programa social.
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É preocupante...
O Governo prega e afirma que esse programa atua em favorecimento do social e no ganho para a economia regional, mas na verdade essa mudança não é real, é uma mudança de fachada, é uma mudança embutida, porque só haverá giro econômico enquanto o governo manter esse benefício, e esse benefício não é vitalício. Não há fomento. O Governo é que sustenta essa economia pela disponibilidade em espécie monetária, e nada indica que esse programa seja eternamente sustentável.
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Outra questão;
O problema é que os programas sociais que deveriam cumprir com êxito a relação da inserção social para que o indivíduo possa sair desse programa e se tornar autossuficiente não acontece, por que as pessoas se acomodam ao ganho mensal garantido e patrocinado pela República Federativa. Isto é, o governo dá o peixe e não ensina a pescar.
É uma coisa contrária do que se prega e acaba se tornando uma espécie de aposentadoria precoce.

Previsão do Tempo e mea culpa

A mea culpa é que, por um instante, conhecendo a maledicência do sistema político que envolve os congressistas quando o assunto gera recesso parlamentar, cheguei a uma conclusão equívoca de que haveria uma esticadinha momentânea, técnica, articulista e estratégica, o que não ocorreu.

Por isso, peço desculpas pelas intempéries lingüísticas afiadas de quem prevê chuva de canivetes.
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Mas nem os mais conceituados institutos de pesquisas meteorológicas estão livres de uma boa gafe.


Previsão do tempo:

Só me resta agora ouvir da boca dos líderes do Congresso Nacional a justificativa de que irão esticar um pouco mais o recesso parlamentar devido a questão de que se deve evitar aglomeração "em função da disseminação do vírus H1N1 no Brasil".


Tráfico de influência ou qualidade ingenua

Uma entidade criada pelo ex-presidente do Brasil, coroné do Maranhão, mas eleito senador com representação pelo estado do Amapá (que me perdoe os amapaenses ...) e do velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), de todos os governos desde sua fundação, José Sarney, protocolou no Ministério da Cultura nove projetos que envolvem a captação de recursos com base na Lei Rouanet para promover eventos culturais.

Dos nove projetos, quatro já foram arquivados e destinavam-se à recuperação de prédios do centro histórico de São Luís no Maranhão que juntos, somavam algo em torno de R$ 58,4 mil. Outros cinco projetos estão classificados nos arquivos do Ministério da Cultura como “ativos”, cuja prestação de contas está pendente de análise. Um deles levou um montante de R$ 100 mil da extinta Telebras, e somados em conjunto, esses projetos ativos atingem cerca de R$ 3,4 milhões, entre eles, o da Petrobras, que liberou um patrocínio de R$ 1,3 milhão para a Fundação José Sarney.

Foram constatadas, na pasta do Ministério da Cultura, incumbida de gerir o mecenato, onde se nutre de compensações tributárias, que desde 2006, as certidões negativas da Fundação Sarney referentes aos recolhimentos do INSS, FGTS e tributos municipais e estaduais estão vencidas e que um pedaço do patrocínio da Petrobras (cerca de R$ 500 mil), foi parar em contas de empresas cujos endereços seriam fictícios. A fundação, por sua vez, nega e afirma que as transações são feitas com empresas idôneas e que a Petrobras fiscaliza os gastos, mas é apenas meia verdade, pois a estatal alega que só verificou as contraparidas do contrato que prevêem a divulgação de sua logomarca. Quando à lisura dos dispêndios, cabe à pasta do Ministério da Cultura atestar.

O senador José Sarney disse que nada tem a ver com a gestão da Fundação José Sarney, mas não hesitou em interferir na fase de análise do processo quando endereçou um bilhete pedindo pressa na liberação do projeto a Juca Ferreira que em 2005, estava como secretário-executivo da pasta da Cultura e hoje é Ministro da Cultura.

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Isso é coisa que vem desde os idos de 1996, dois anos antes da privatização da Telebras. E não soa estranho que essas captações são adquiridas apenas por meio de empresas do governo como: Telebras, Petrobras ... ??? Haveria aí resquícios de tráfico de influência ... ???

Será que o senador usaria o seu cargo para defender a sua própria Fundação ... ???