segunda-feira, abril 13, 2009

Não é favor algum senhores deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados Federais, em Brasília, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, eleito pelo estado de São Paulo, transfere para a imprensa a culpa pela imagem negativa que o Congresso Nacional tem passado junto à população brasileira. Segundo ele, mais fácil que moralizar o parlamento é encontrar um bode expiatório.

Ele deve achar que o povo brasileiro não fica magoado quando a imprensa revela o abuso e o mau uso da verba indenizatória, das passagens aéreas, dos gastos desenfreados com combustíveis, dos reajustes salariais votados a toque de caixa, ou então, quando nos deparamos com um orçamento de R$ 80 milhões para a reforma dos apartamentos funcionais desses parlamentares. É apenas mexer na mordomia ou no ego dessa classe, para se ouvir argumentos deslavados, demagogos e desculpas absurdas para justificar as tais atitudes.

E quando se vêem acuados, encontram formas para retaliar a imprensa. Um outro parlamentar paranaense do Partido Progressista foi ainda mais longe. Em tom de ameaça afirmou que: “Cada vez que surgirem críticas aos “esforços” em busca da transparência, a Casa desiste das medidas moralizadoras. Cada vez que uma boa intenção não for valorizada pela imprensa, e ela deixar de ser realizada, eles vão aprender que, quando decidirmos dar um passo na direção certa, ou eles valorizam ou o passo não será dado”.

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Ora, se não estão satisfeitos com toda essa mordomia, então não se sujeitem a trabalhar pela população. Não se candidatem. Moralizar a Casa e dar transparência a máquina pública é uma obrigação daqueles que detém o direito e a confiança de exercer uma função notória, pois são funcionários da população e têm seus salários pagos pelo contribuinte. Não fazem nada além de suas obrigações. Não é deputado! Não confunda os assuntos de governo, com seus próprios interesses.
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