quarta-feira, abril 15, 2009

Como é mesmo o nome disso?

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E mais uma vez, um festival de viagens patrocinadas com a verba pública é o foco das atenções, e deixa claro a evidencia da total falta de controle sobre os gastos com a cota de passagens aéreas destinada a cada parlamentar.

Agora, quem abusou do benefício foi um deputado federal do Partido da Mobilização Nacional do Estado do Rio Grande do Norte (PMN-RN), que distribuiu passagens aéreas para 12 pessoas.

Das cotas a que o deputado tem direito, sete passagens foram para a sua ex-namorada famosa, rica e apresentadora de televisão, para viajar a Natal, entre 2007 e 2008. Duas viagens aos Estados Unidos: uma para a mãe da sua ex-namorada famosa, rica e apresentadora de televisão, e outra para um amigo da família. Também usou do benefício para três artistas da TV Globo, como convidados de seu camarote no Carnatal, o carnaval fora de hora de Natal, ocorrido em dezembro de 2007, pois o excelentíssimo deputado é um dos sócios do camarote Athlética, famoso por reunir celebridades, e onde os foliões não-convidados pagam entre R$ 500 e R$ 700 pelos convites do camarote. Uma arquiteta, um estilista, um jornalista, duas empresárias e um cantor também estão na lista dos que viajaram com a cota do gabinete.

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O deputado federal do Partido da Mobilização Nacional (PMN), representante legítimo e eleito pelo Estado do Rio Grande do Norte, devolveu à Câmara R$ 21.343,60 referentes aos pagamentos das passagens destinadas a onze pessoas, porque, segundo ele, os valores referentes às passagens da sua ex-namorada famosa, rica e apresentadora de televisão, era na época a sua legítima companheira.

O Caso é sério e a Corregedoria da Câmara tem por obrigação investigar e apurar o fato, pois o deputado se serviu de um recurso público para tirar proveito de uma atividade privada e lucrativa. Os partidos políticos, os deputados ou então o presidente da Câmara, do partidão do PMDB, tem que tomar a frente dessa situação e acabar com essa pouca vergonha. O uso das cotas públicas para passagens de interesse particular deve ser considerado um agravante muito sério e o responsável deve ser penalizado.

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Isso tem nome, e se chama improbidade administrativa.
Isso tem nome, e se chama falta de decoro parlamentar.
Isso tem nome, e se chama falta de responsabilidade.

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