quinta-feira, maio 14, 2009

Uma nau chamada Congresso


O deputado gaúcho do PTB, que pouco se lixa para a opinião pública foi deposto do cargo de relator do processo que tramita no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado sem partido, mas com um castelo em Minas, acusado de se apropriar indevidamente e de forma suspeita, recursos da verba indenizatória destinada a serviços atribuídos pelas suas próprias empresas de segurança e que até o momento, não formam comprovados. O PTB’ista antecipou seu voto antes mesmo da apresentação do parecer.

A injustiça alegada pelo destituído é de que fora arrancado da relatoria e para recuperar a função, irá até o Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança. A frase não foi boa, foi acalorada, como o argumento de desculpas aos colegas parlamentares pelo exagero da declaração. Porém, não demorou muito para acionar a sua bipolaridade, e acrescentar que não retira uma palavra do seu proferir.

A decisão anunciada ao fim de quase três horas de uma tensa reunião marcada por ataques à imprensa encerrou com a substituição do cargo de relator a um deputado do Partido dos Trabalhadores do Piauí (PT-PI), que apresentou um discurso apaziguado, moderador e reconhecedor de que a tarefa de julgar um colega deputado é sempre difícil. Esse novo relator é o mesmo deputado exonerou uma assessora de seu gabinete suspeita de vender créditos de passagens aéreas emitida ao parlamentar para o mercado clandestino.

=== === ===

E assim navega a nau chamada Congresso:

Isso acontece porque o legislativo faz o papel de judiciário quando tem o poder de julgar a própria corporação.

=== === ===

Dou crédito de que esse ex-relator ainda terá um longo caso de amor com a imprensa e com a opinião pública. Alias, essa mesma, que pressionou os outros integrantes da mesa que entenderam como intransigente a intolerância e a atuação desse ex-relator que pouco se lixa para a opinião pública.

Nenhum comentário: