quinta-feira, maio 07, 2009

Óleo de peroba para lustrar a tribuna do plenário


O deputado federal eleito pelo estado do Rio Grande do Sul, representante do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB-RS), e relator do processo de cassação por quebra de decoro parlamentar do ex-corregedor da Câmara, deputado sem partido e rei do castelo em Minas Gerais, proferiu a máxima quando disse que está pouco se lixando para a opinião pública e de que nada adianta a imprensa bater porque a classe sempre se reelege.

As gotículas de óleo de peroba que vertiam do rosto do relator escorriam pela tribuna do plenário no momento em que deixou claro que não via razão para condenar o colega (rei do castelo de R$ 25 milhões em Minas), e pôs em dúvida os argumentos da comissão de sindicância da Corregedoria, que apontou indícios de uso do recurso público em benefício próprio.

O relator demonstrou que não está preocupado com a má repercussão de uma absolvição prévia, sem sequer ter começado a investigação do caso, pois, para ele, o que importa mesmo, é encampar a tese de que o rei mineiro, não cometeu nenhuma irregularidade no uso da verba indenizatória.

Feliz do rei que conta com o apoio de um "amigo" estratégico no Conselho de Ética, que mantém a argumentação costumeira de defesa usada pelo legislativo onde prevalece o entendimento de que todos os abusos cometidos serão anistiados (como acontece até agora).

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É tudo falácia caro leitor. Quando o rei do castelo é suspeito de utilizar irregularmente a verba indenizatória de R$ 15 mil a que os congressistas têm direito mensalmente.

É tudo falácia caro leitor. Quando insinuam que o rei do castelo usou notas de suas próprias empresas de segurança para justificar os gastos.

É tudo falácia caro leitor. Quando suspeitam que os serviços não tenham sido prestados.

Ironias à parte: ( ... )

É sofisma mesmo caro leitor, a intenção e a seriedade do plano de trabalho que esse deputado gaúcho presta como Relator da Comissão de Ética.

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