sexta-feira, março 06, 2009

Suíços estudam repasse de impostos para o Brasil

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Após longos e inúmeros processos legais nos EUA contra bancos suíços, acompanhado de fortes pressões políticas por parte do G20 pelo fim dos paraísos fiscais, o governo Suíço acena com a possibilidade de negociação e cooperação a fim de rever o conceito relacionado ao segredo bancário.

Porém, essa estratégia não significa abolir o sigilo bancário ou revelar o valor total de uma conta, mas sim, abrir um canal de negociação para repassar parte dos impostos cobrados sobre grandes fortunas depositados em bancos suíços, com a condição de não divulgar os nomes dos correntistas ao Fisco, no caso do Brasil.

É por essa razão que banqueiros suíços desembarcaram no País para depor no Ministério Público sobre lavagem de dinheiro. Esse acordo já existe com os países europeus sobre a cobrança de tributos. O governo suíço cobre 30% de impostos sobre os lucros obtidos por uma fortuna em taxas de juros. Esse dinheiro então será repassado ao país de origem do dono da conta.

A atuação dos bancos suíços nos últimos anos, principalmente os de Genebra e Zurique, que abriram departamentos inteiros com executivos preparados para atender clientes brasileiros, despertou a atenção do Ministério Publico devido aos encontros promovidos em grandes hotéis de São Paulo, Rio, Brasília e até mesmo no interior, onde eram oferecidas todas as facilidades para a abertura e propostas de aplicações em conta secreta, basta apenas um passaporte válido.

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É necessário desbancar a atuação desses doleiros, banqueiros e especuladores que atuam na abertura e transferência de divisas brasileiras para paraisos fiscais. Normalmente são recursos provenientes de desvios e lavagem de dinheiro que roubam uma parte considerável de nosso desenvolvimento.

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