segunda-feira, março 02, 2009

Política: Já procuraram no castelo?

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Desde que estoirou na imprensa o misterioso caso do castelo do deputado mineiro (que agora está sem partido), seguido de escândalos que envolvem o uso indevido de verba indenizatória; sonegação fiscal; apropriação indébita de contribuições previdenciárias de seus funcionários; a Corregedoria da Câmara ainda não conseguiu notificar o então deputado federal (sem partido), para informá-lo oficialmente da abertura do processo de investigação.

O motivo não seria outro senão o sumiço do tal deputado federal (sem partido).

A representação encaminhada pelo PSOL solicita à corregedoria uma apuração para comprovar se o uso de R$ 236 mil da verba indenizatória (a que os deputados têm direito), paga a uma empresa de segurança privada de sua propriedade nos dois últimos anos, fora gerida de forma ilícita.

O valor representa aproximadamente cerca de 65% do total da verba gasta nos anos de 2007 e 2008 e se for comprovado, o deputado deverá passar por um processo de quebra de decoro, o que poderá resultar na perda do mandato.

A partir da notificação, ele terá cinco dias úteis para apresentar sua defesa e provar que as notas fiscais apresentadas à Câmara para justificar os gastos com a verba indenizatória não são de empresas ligadas a ele.

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O provável futuro presidente do Conselho de Ética e deputado do Partido da República da Bahia (que já votou pela absolvição de vários colegas envolvidos no escândalo do mensalão), foge dos pressupostos e afirma que seria muito importante agora promover a reestruturação do Conselho de Ética, enquanto aguarda a instrução que deverá ser encaminhada pela Corregedoria ao Conselho.

Agora resta esperar a retomada dos trabalhos da casa para uma resposta à sociedade no caso do deputado do castelo. Ou então, aguardar que o Psol apresente uma nova representação contra o deputado, desta vez no próprio Conselho.
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