sábado, março 28, 2009

Foi na tampa

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A declaração do presidente da República Federativa do Brasil de que a crise financeira foi causada por "gente branca de olhos azuis" causou constrangimento ao premiê britânico que não têm olhos azuis, mas que ficou rubro, envergonhado, desconcertado e constrangido.

Engana-se o presidente em reforçar a declaração após uma pergunta de um repórter internacional, de que ele nunca viu um banqueiro negro ou índio, pois durante muito tempo quem comandou o maior centro financeiro internacional "The Wall Street", foi um negro e o banqueiro todo poderoso do City Bank é um indiano.

Metáforas a parte, quando se fala muito a chance de se falar bobagem é muito maior.

O presidente não pensa antes de falar, mas essa é a sua maneira de fazer política, ou então imaginou que estava em um palanque eleitoral e o seu discurso estaria sendo direcionado para o território brasileiro.

Equívo a parte, o líder da maior potência da América do Sul, acabou se aproximando de uma retórica xavinista. Um chefe populista antiamericanista, que acabou acuado, enrolado e sem desculpas para uma explicação convincente para a imprensa internacional.

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Foi destaque na imprensa internacional. A enunciação pegou.

As declarações de Lula ameaçaram ofuscar o anúncio da proposta de uma injeção de 100 bilhões de libras (cerca de R$ 326 bilhões) de financiamento para impulsionar o comércio mundial.

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Não se pode identificar um culpado pela crise internacional e muito menos avaliar que a culpa da situação tem nome, cor, raça, casta, crença ou olhos azuis.
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