sexta-feira, junho 26, 2009

Negócio de família



A divulgação dos 663 atos secretos usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários, resultou na descoberta de que o neto do ex-presidente da república, coroné do Maranhão e senador pelo Amapá pelo velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), é um dos operadores do esquema de crédito consignado da Casa desde 2007. Responsável pelos conchavos políticos para regularizar e controlar o empréstimo e o crédito consignado com desconto na folha do servidor público. Lógico. Tudo dentro da (sua) visão empresarial (como aquela antiga Lei de Gerson de levar vantagem). A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa verdadeira mina de dinheiro nos últimos anos.

Então, mais uma vez, o todo poderoso coroné do Maranhão e senador pelo Amapá (que me perdoe os amapaenses) pelo velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), está com o nome envolvido em mais uma nova denúncia (mas claro, é tudo culpa da mídia direcionada). E a lista não para aí, inclui ainda, outro neto, duas sobrinhas e uma ex-nora, a maioria contratada por atos secretos.

A consultoria do neto do ex-presidente da república, coroné do Maranhão e senador pelo Amapá (que me perdoe os amapaenses) pelo velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), opera em nome de seis bancos, e muito longe dos endereços declarados em documentos oficiais. Esse submundo do crédito consignado no Senado formado nos últimos anos por meio de atos secretos e boletins públicos, rendeu um ganho aproximado de pelo menos R$ 2,3 milhões, apenas com a intermediação de empréstimos junto a grandes bancos. Isto é, tudo tinha que passar por ali, ninguém se mete no campo de atuação do outro e os juros eram todos combinados.

Galinha dos ovos de ouro, pois, se trata de um crédito mais barato porque o risco de calote é muito baixo e o pagamento é descontado diretamente do contracheque do salário do servidor. Aproximadamente 40 bancos estão credenciados para operar esses empréstimos consignados, o que gerou um movimento de crédito em torno de R$ 1,2 bilhão apenas no Senado nesses últimos três anos. Fala aí leitor, o negócio é bom ou não é?

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Não é por nada não. Mas no meu entendimento o nome disso é corrupção passiva, formação de quadrilha e falsidade ideológica. O neto nega que o parentesco com o ex-presidente da república, coroné do Maranhão e senador pelo Amapá (que me perdoe os amapaenses) pelo velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), tenha favorecido a formação de sua empresa. E disse ainda, que o avô sabia que a consultoria trabalhava com empréstimos consignados, mas desconheceria sua atuação no Senado. (ah! ah! ah! faz-me rir!).

O ex-presidente da república, coroné do Maranhão e senador pelo Amapá (que me perdoe os amapaenses) pelo velho Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), cometeu erros que podem lhe custar o cargo de presidente do Senado. Mas não se preocupem, não há perigo de perder o mandato. Ele errou em afirmar que está sendo perseguido por apoiar o presidente da República e isso rendeu no afastamento de seus apoiadores do DEM (Partido Democratas) e do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). E errou também, em responsabilizar a imprensa pelo noticiário negativo a seu respeito se dizendo vítima de uma campanha midiática, o que estimulou a imprensa em investigar esse amontoado de irregularidades.

(É prezado leitor, a vida de coroné não é fácil)


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