Com a batuta nas mãos, o líder PMDB’ista representante da república do Alagoas (PMDB-AL) no Senado, orquestra e escolhe os nomes dos componentes para os cargos de presidente e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar a ingerência administrativa que envolve contratos da Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás) com ONGs.
É obvio que a base aliada sabe desde a semana passada que comandará os dois postos-chave da CPI, mas o PMDB’ista, líder no senado, vetou no nascedouro a ação de alguns senadores por julgar que existia muita proximidade de aliança com o partido do governo.
Manobra ou estratégica política?
Além do atraso nas indicações, a queda de braço que envolve as lideranças, não admite a orquestração do Partido dos Trabalhadores (PT) na escolha dos nomes, e ao mesmo tempo, acena em não entregar os principais postos majoritários da CPI aos opositores.
Em desvantagem numérica, os partidos de oposição (PSDB e DEM ) se preparam para dar o troco na CPI das organizações não-governamentais (ONGs), enquanto assistem de camarote à disputa política e a birra dos desafetos maioritários do consórcio governista.
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Para quê tanto barulho por nada. Essa CPI chapa branca e corporativa não chegará a lugar algum, além do endereço da pizzaria mais próxima.
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