quinta-feira, junho 18, 2009

Aqui tem cada coisa...


A Comissão de Finanças e Tributação no Congresso Nacional aprovou a proposta que legaliza os bingos, videobingos e videojogos em terras brasileira.

A votação foi acompanhada de perto, por representantes de diversas entidades que defendem a legalização dos jogos no país, embora dependa ainda, de uma aprovação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, para depois ser encaminhada ao Senado, onde será submetida à avaliação e aprovação dos senadores, para que a atuação dessas empresas de jogos estejam em condições legais de operar no Brasil.

Os argumentos favoráveis são muitos e sustentáveis, como a possível criação de até 200 mil postos de trabalho e a possibilidade de arrecadar perto de R$ 9 bilhões em tributos por ano.

Mas, como nem tudo são flores. Nem os aplausos, nem a aprovação do projeto na Comissão de Finanças e Tributação ficou livre de receber críticas e rejeição por parte de alguns parlamentares que chegaram a apresentar emendas para que fossem proibidos os jogos pela internet, inclusive com a punição das empresas de cartões de crédito que fazem essas operações, mas sem sucesso.

Um segundo texto aprovado, proíbe que as casas de jogos tenham suas instalações localizadas nas proximidades de escolas. Outra crítica embasada é de que o Brasil já tem um elenco muito grande de jogos autorizados pela Caixa.

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Mas o mais interessante nessa proposta, e o que mais me chamou a atenção nesse projeto, é que ele proíbe apostas feitas por pessoas viciadas em jogos e que sejam cadastradas nacionalmente pelo governo. Na minha opinião, seria o mesmo que liberar o uso de drogas no Brasil, menos para os viciados.

Então me pergunto. Como será feita a triagem dessas pessoas viciadas em jogos? Como será feita a abordagem dessas pessoas viciadas em apostas nessas casas de jogos?
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