quarta-feira, junho 03, 2009

Falta de estímulo não é!


A velha manobra política em favor da reeleição, onde se coloca em prática mudança na Constituição parece encontrar voz em muitos dos políticos em Brasília. A ação é conjunta, e reflete na imprensa brasileira que não descansa enquanto não arrancar a fórceps, da boca do Presidente da República Federativa do Brasil, do Partido dos Trabalhadores (PT), alguma declaração que possa denunciar o desejo de um terceiro mandato, para sim, poder colar a pecha de ditador chavinista na imagem presidenciável, às vésperas de um ano eleitoral.

Por enquanto, as bases eleitorais ainda não estão contaminadas com a onda do terceiro mandato. Porém, quando acenderem a fogueira política que envia sinal de fumaça, e o vento soprar a favor dos receptores que identificam através da semiótica, o teor dos sinais. Então, será difícil segurar as forças ocultas que trabalham com moedas e barganhas para a alteração da Constituição Federal. E esse filme já foi visto, caso que ocorreu com o antecessor presidencial quando emendou um segundo mandato, portanto, é passível de prerrogativa.

A dúvida configura. De um lado, abraçado à popularidade, o Presidente da República Federativa do Brasil, do Partido dos Trabalhadores (PT), fala a língua dos anjos, da distribuição de renda, do amparo alimentar e da identidade nacional. De outro, vive em franca liberdade de movimento que pode suscitar o seu sucessor. Esse fenômeno de popularidade consegue estabelecer com o eleitorado uma linha de comunicação praticamente imune aos fragores da mídia, portanto, só não terá um terceiro mandato se ele próprio não quiser.

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A resistência não incomoda. Não há resistência. A oposição está perdida em CPIs de indefinições. E o próprio senador do Partido da Social Democracia Brasileira do estado do Pernambuco (PSBD-PE) deixou claro, em entrevista, que falta comunicação por parte dos partidos políticos que trabalham na oposição.

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A insistência sobre o tema chega a ser cansativo, as variáveis a serem analisadas chegam a ser cansativo. Dissertar sobre a tese de terceiro mandato chega a ser cansativo. E os teóricos em comunicação de massa que expliquem o por quê, que um povo sem mídia, sobre o qual a mídia não atinge, age através da força da emoção e provocam um índice de popularidade que chega a ser extravagante.
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