sábado, janeiro 23, 2010

Silêncio obsequioso


O papo é que, a super produção do curta documentado e dirigido pelo cinematógrafo e ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, que colocou uma saia justa no governador distrital José Roberto Arruda (agora sem partido e envolvido até o pescoço com processos administrativo e peculatário), deixa para a oposição a dúvida entre a cassação e o impeachment que resultaria em um mandato tampão e provisório a fim de abafar a vergonha política e administrativa do Distrito Federal a pouco tempo de uma nova eleição.

Porém, é notório o consenso político formado nos bastidores da câmara distrital pela permanência e sangria (até a última gota) do governador (que ainda deve explicações sobre a mancha de batom na cueca) no cargo até o final do seu mandato. Essa configuração aparente e inerte da oposição (em chutar boca de cachorro morto), já não encontra mais interesse nesse assunto devido ao fato da aproximação e da preocupação com que o novo horizonte que as convenções partidárias podem proporcionar.

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Em suma; A sangria de Arruda no cargo até o fim de seu mandato, deixa para os opositores um legado para tirar proveito dessa super produção distribuída em território nacional, além de oferecer uma blindagem estratégica para a base aliada, já que o “suspeito” não tem filiação partidária e não será candidato. Isso explica o olhar de paisagem do PT (Partido dos Trabalhadores) e das lideranças aguerridas do Distrito Federal.

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Ah! O PT de em outros tempos, estaria com o bloco na rua, batendo panela e denunciando o espancamento de estudantes pela polícia institucional do governo distrital obrigada a cumprir os desmandos e abusos de José Roberto Arruda (sem partido). São as idas e vindas do péssimo jeito de se fazer política no Brasil. Agora é a vez do PT devolver ao DEM a gentileza do mensalão. Até quando?
publicado no JMNews em 20/01/2010 19:30:00

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