sábado, janeiro 23, 2010

Realizar missões oficiais com dinheiro público é bom para o marketing pessoal


O papo é que, o jeitinho que certos políticos brasileiros têm no trato com os recursos públicos sob o pretexto de trabalharem em função de uma missão oficial, faz com que nós, cidadãos, que esperam que esses representantes populares exerçam, no mínimo, um trabalho decente, bem procedido e digno de confiança à honra dos compromissos e da capacidade digna e moral, pois trata-se da classe que recebe uma procuração em branco da população para administrarem o dinheiro público arrecadado através de impostos.

Pena, que alguns (senadores) confundem a questão do patrimonialismo público com os seus próprios patrimônios e abusam da verba indenizatória, achando que a mesma, faz parte da folha de pagamento pessoal e portanto, não é passível de conceder satisfações a ninguém. Denúncias na imprensa comprovam que quatro desses senadores (entre eles do PT-SC, do PSol-PA, do PDT-AM e do PTB-RR), preferiram visitar os estados de origem com o dinheiro extra das diárias pagas nas missões oficiais em 2009, a fim de realizar projetos de interesses pessoais e eleitoreiros.

=== === ===

Venhamos! Se valer da brecha no Regimento Interno do Senado, onde as diárias possuem um teto mensal de R$ 15 mil ou R$ 180 mil acumulados em um ano é um golpe baixo. É como apelar para um chute no s* do eleitor e beneficiar o não eleitor com uma aspirina servida pelo sistema único de saúde.

=== === ===

Em suma; Não há limite para essa verba, desde que ela tenha sido autorizada pela Direção da Casa ou por uma comissão com competência, mas a poupança (declarada com notas gélidas) não é uma forma de recurso de aquisição de verba com finalidade política para compensar despesas com transporte, estadia, alimentação e outros gastos do exercício parlamentar para promover o marketing pessoal.

E eu me pergunto! Por que um político gasta mais dinheiro na campanha do que arrecada oficialmente em um mandato?

=== === ===

Ah! A brecha está aí e pode ser usada em 2010. É um artifício que não causa rombo aos cofres públicos, pois está embutida nos gastos do Congresso. Enquanto isso tem partidário trabalhista que chega a gastar aproximadamente R$ 177 mil com a verba indenizatória. Mas como o dinheiro sai do senado...
publicado no JMNews em 15/01/2010 21:23:47

Nenhum comentário: