quarta-feira, dezembro 17, 2008

Facécia no Congresso

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Um princípio de quiprocó aconteceu ontem (16), no Congresso Nacional, quando vereadores que fazem lobby em favor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que aumenta para 7.343 o número de cadeiras nas câmaras de municipais de todo o país trocaram afrontas e injúrias. O bate-boca nos corredores do Senado teve início quando um vereador do município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, concedeu entrevista manifestando sua posição contrária à PEC. Cercado por outros vereadores que defendem a proposta, o parlamentar foi hostilizado, resultando assim, em discussão, controvérsia, debate e ações de contenção.

Após a composição poética com alusões graciosas e licenciosas (irônico, não!) promovida pelos vereadores, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado retirou do texto o artigo que reduzia os percentuais de repasse das receitas dos municípios para as câmaras. Com a mudança, as câmaras municipais vão continuar a receber o montante previsto pela Constituição Federal, sem aumento nos gastos mesmo com a criação dos novos cargos.

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Um; acusou o vereador de marajá e capacho de prefeito.

Outro; alegou que o vereador deveria ficar calado, pois, antes das eleições ele foi defensor da PEC e agora (que se elegeu) não quer mais o aumento.

Eu digo que: a quantidade de vereadores não é sinônimo de melhoria na qualidade do serviço público, e que eles deveriam parar de envergonhar a gente com um presente de natal que representa, uns trinta mil reais a mais de custo mensal, por cabeça.

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