terça-feira, outubro 20, 2009

Há algo de podre no reino da Dinamarca, digo: de Honduras


O fato é que temos poucas informações do que realmente ocorreu nessa espécie de golpe “democrático” em Honduras. Mas que o governo brasileiro participou de uma farsa política com direito a título de “república da banana” pela conivência direta com a irresponsabilidade do pseudo-democrata, ditador bolivariano e senhor da Venezuela, Hugo Chávez, isso não resta a menor dúvida.

É bem verdade que Manuel Zelaya estava presidente da república hondurenha e não poderia ser destituído (de acordo com o nosso entendimento), assim como, é bem verdade que o mesmo pretendia mexer na constituição do seu país para ser reeleito (como fez Hugo Chávez na Venezuela, Álvaro Uribe em um referendo para modificar a Constituição na Colômbia, Rafael Correa no Equador e o presidente aprendiz de Hugo Chávez, Evo Morales, na Bolívia). Mas a dúvida persiste. Alguém sabe o que realmente aconteceu? Zelaya não foi deposto como no velho e típico golpe dos latinos, com direito a porrada e fuzil. A Suprema Corte de Honduras pediu por sua saída, a igreja apoiou a sua saída, assim como, grande parte do Congresso e da população. Seria Zelaya realmente um democrata?

Mas, de acordo com a Constituição de Honduras, o mandato presidencial tem o prazo máximo de quatro anos e é expressamente vedada a reeleição. Aquele que por ventura, violar essa cláusula (que está no artigo 237), ou propuser a reforma, perderá o cargo imediatamente, tornando-se inabilitado por dez anos a todo o exercício e prática de função política.

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O cínico pseudo-democrata, ditador bolivariano e senhor da Venezuela, Hugo Chávez, declarou a imprensa que Zelaya atravessou rios, vales, florestas e montanhas até que, milagrosamente, se materializou na embaixada brasileira com aproximadamente 70 pessoas (e ninguém percebeu a entrada súbita do líder deposto?). Nesta chegada a Honduras, Zelaya foi apoiado por Daniel Ortega, da Nicarágua, de onde veio de avião venezuelano. E agora, o impudico Chávez revela, rindo, como "enganou" todo mundo, monitorando a viagem através de um telefone via satélite, e quando todos esperavam a participação do líder deposto em uma reunião da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, o mesmo “se materializa” na embaixada brasileira.

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Agora, o pseudo-democrata, ditador bolivariano e senhor da Venezuela, Hugo Chávez, está feliz e se sente realizado, por que coloca o Brasil (e mais especificamente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva), no centro do olho do furacão com uma batata quente no colo.

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Isso é um novo tipo de golpe, uma espécie de golpe branco, um golpe “democrático”, oposto, mas equivalente a ditadura alva inventada e aplicada pelo então chefe pseudo-democrata, ditador bolivariano e senhor da Venezuela, Hugo Chávez, no território da Venezuela, onde, em nome da democracia, perpetua-se o líder à eterna reeleição. E alguém ainda duvida que neste imbróglio exista o dedinho indicador, médio e anular, para não falar da mão grande do impulsionador do nascente Partido Socialista Unido da Venezuela?

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Ah! Dentro de um fato como esse, existem sempre três lados na questão a serem analisados. Um da posição, um da oposição e outro da verdade.

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