O fato é que a Câmara dos Deputados Federais aprovou em primeiro turno uma emenda à Constituição que prevê a criação imediata de 7.709 vagas de vereadores para as Câmaras Municipais das principais cidades do país, o que coloca e classifica o nosso Brasil varonil, como líder absoluto no ranking latino-americano entre os gastos públicos (consideração que equivale ao conceito de média populacional).
Isso porque no entendimento dessa grande massa de parlamentares, o inchaço da máquina pública é visto como uma questão de direito democrático, pois, desde a carta de Pero Vaz de Caminha (notabilizado escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral) se sustenta e referencia a busca de emprego fácil para acomodar partidários, portanto, para eles (nossos políticos), é absolutamente normal ceder ao apego da tradição alimentada nesse mais de meio século. Nem mesmo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que teve a primazia de reconhecer e transformar em prioridade a Súmula Vinculante Nº 13 por entender que essa questão gera deformações nos meios judiciário, legislativo e executivo brasileiro, conseguiu disciplinar ou colocar ordem na Casa.
Como a questão é o nosso indesejável patrimonialismo, será muito difícil de haver qualquer tipo de reação concatenada para uma reversão imediata. A aprovação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que redimensiona o tamanho das Câmaras Municipais nos grandes centros demográficos do país, demonstra claramente a medida de como o brasileiro (em meio de tanta coisa assustadora, como a crise que abateu o senado nesses últimos dias) encara essa prática do pior do assistencialismo. O assistencialismo político. O exemplo está aí e acaba de ser legalizado, serão mais vereadores e mais gente para nós pagarmos.
E onde deveria ser o centro das aspirações a da representação da vontade popular, que é o Congresso Nacional, se transforma hoje, na degradante e desavergonhada prática sincopada de maior no atendimento ao patrimonialismo político, fato que se traduz num flagelo para a mobilização de recursos. Culturalmente, é um hábito que deveria ser removido dessa forma de se fazer política no Brasil, mas a questão é um problema cultural onde a resolução só será conquistada em longo prazo. É a noção não mais presumida de como é tratada a política nos bastidores da capital federal.
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É que quando o colégio eleitoral se enche para formar um formigueiro cívico, ao mesmo tempo, provoca uma distocia para o entendimento daquele que exerce a função de eleger, devido a falta de compreensão sobre a verdadeira função tão bem remunerada, e resumida em homenagear pessoas de certas áreas e de mudar nomes de praças e de logradouros. Isso, realmente não traduz em um trabalho que determine tamanha necessidade de aumento de representatividade, bem como, a remuneração financeira tão satisfatória para a seriedade da função. É um dos pecados mais sérios que o homem pratica na gestão política e administrativa.
E tudo porque o vereador que não tinha remuneração até o regime militar ganhou o respaldo de administrador, de fiscal e de juiz. Uma verdadeira ditocracia (ditadura democrática) conjunta operando num país que se diz republicano.
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Nós (povo) necessitamos de qualidade e não de quantidade. Quantidade já temos por demais. Na verdade, deveríamos é enxugar a câmara pública, pois, raramente se vê algum projeto com uma proposta séria no campo de leis municipais para um plano diretor sobre a cidade, onde é o campo de atuação de um vereador, que tem como função básica, acompanhar a elaboração da lei de meios das despesas públicas, juntamente com a sua execução, coerência e sincronia entre o que se prevê no orçamento. Mas o que se vê é uma câmara municipal inteiramente linkada e acoplada aos interesses do executivo.
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Bem, como nem tudo é perfeição, quem sabe seja realmente necessário um aumento no numero dos vereadores, afinal há muitas ruas que estão precisando de nomes, e só assim resolveremos esse problema.
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Ah! E é balela essa coisa de representatividade política ou de economia de gasto, como ouvi por intermédio, a justificativa besta que 2 parlamentares petistas (PT-PR) concederam à imprensa nesta semana, pois, basta virar o ano para que o contribuinte se confronte com a entrada de um projeto de lei que solicita reajuste na remuneração dos vereadores para compensar os gastos que supostamente estarão defasados devido ao aumento no número de camaristas.
Isso porque no entendimento dessa grande massa de parlamentares, o inchaço da máquina pública é visto como uma questão de direito democrático, pois, desde a carta de Pero Vaz de Caminha (notabilizado escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral) se sustenta e referencia a busca de emprego fácil para acomodar partidários, portanto, para eles (nossos políticos), é absolutamente normal ceder ao apego da tradição alimentada nesse mais de meio século. Nem mesmo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que teve a primazia de reconhecer e transformar em prioridade a Súmula Vinculante Nº 13 por entender que essa questão gera deformações nos meios judiciário, legislativo e executivo brasileiro, conseguiu disciplinar ou colocar ordem na Casa.
Como a questão é o nosso indesejável patrimonialismo, será muito difícil de haver qualquer tipo de reação concatenada para uma reversão imediata. A aprovação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que redimensiona o tamanho das Câmaras Municipais nos grandes centros demográficos do país, demonstra claramente a medida de como o brasileiro (em meio de tanta coisa assustadora, como a crise que abateu o senado nesses últimos dias) encara essa prática do pior do assistencialismo. O assistencialismo político. O exemplo está aí e acaba de ser legalizado, serão mais vereadores e mais gente para nós pagarmos.
E onde deveria ser o centro das aspirações a da representação da vontade popular, que é o Congresso Nacional, se transforma hoje, na degradante e desavergonhada prática sincopada de maior no atendimento ao patrimonialismo político, fato que se traduz num flagelo para a mobilização de recursos. Culturalmente, é um hábito que deveria ser removido dessa forma de se fazer política no Brasil, mas a questão é um problema cultural onde a resolução só será conquistada em longo prazo. É a noção não mais presumida de como é tratada a política nos bastidores da capital federal.
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É que quando o colégio eleitoral se enche para formar um formigueiro cívico, ao mesmo tempo, provoca uma distocia para o entendimento daquele que exerce a função de eleger, devido a falta de compreensão sobre a verdadeira função tão bem remunerada, e resumida em homenagear pessoas de certas áreas e de mudar nomes de praças e de logradouros. Isso, realmente não traduz em um trabalho que determine tamanha necessidade de aumento de representatividade, bem como, a remuneração financeira tão satisfatória para a seriedade da função. É um dos pecados mais sérios que o homem pratica na gestão política e administrativa.
E tudo porque o vereador que não tinha remuneração até o regime militar ganhou o respaldo de administrador, de fiscal e de juiz. Uma verdadeira ditocracia (ditadura democrática) conjunta operando num país que se diz republicano.
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Nós (povo) necessitamos de qualidade e não de quantidade. Quantidade já temos por demais. Na verdade, deveríamos é enxugar a câmara pública, pois, raramente se vê algum projeto com uma proposta séria no campo de leis municipais para um plano diretor sobre a cidade, onde é o campo de atuação de um vereador, que tem como função básica, acompanhar a elaboração da lei de meios das despesas públicas, juntamente com a sua execução, coerência e sincronia entre o que se prevê no orçamento. Mas o que se vê é uma câmara municipal inteiramente linkada e acoplada aos interesses do executivo.
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Bem, como nem tudo é perfeição, quem sabe seja realmente necessário um aumento no numero dos vereadores, afinal há muitas ruas que estão precisando de nomes, e só assim resolveremos esse problema.
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Ah! E é balela essa coisa de representatividade política ou de economia de gasto, como ouvi por intermédio, a justificativa besta que 2 parlamentares petistas (PT-PR) concederam à imprensa nesta semana, pois, basta virar o ano para que o contribuinte se confronte com a entrada de um projeto de lei que solicita reajuste na remuneração dos vereadores para compensar os gastos que supostamente estarão defasados devido ao aumento no número de camaristas.
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