sexta-feira, outubro 03, 2008

CERTAS ESTAÇÕES

E a velha máxima continua e notadamente se observa. Quando o político se vê frente a frente com a decisão do eleitor, o apelo é generalizado e os sentimentos afloram: a culpa e a conseqüência de se ter feito o que não se devia fazer; o medo e o receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável; a fé e a convicção da existência de algum fato ou da veracidade de alguma asserção; a raiva, a ânsia veemente, a aversão e as demonstrações explícitas de ódio; a alegria, o contentamento, o júbilo e o prazer moral, além, das cartas embutidas nas mangas que são regurgitadas através dessa metralhadora midiática.

Quiçá um truque besta ainda possa virar essa eleição e resultar no beneficio (no desfrute e no deleite) de uma cadeira conquistada no voto de misericórdia, algo que só o sufrágio pode proporcionar.

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